Cápsulas para Emagrecer


Com a promessa de pontecializar efeitos, as cápsulas para emagrecer podem ser a solução para quem não suporta sabores estranhos ou não tem tempo. Mas é preciso cautela para consumi-las, pois quando o assunto é emagrecer é preciso tomar muito cuidado pois é a nossa saúde.

Emagrecer com saúde é tudo o que quem deseja emagrecer. Se for rápido, então, seria uma  verdadeira bênção. Atento a esse desejo de uma grande parcela da população, o mercado está cheio de produtos que prometem emagrecer. Em especial, as cápsulas para emagrecer têm se tornado cada vez mais populares. E uma das principais razões para isso é que oferecem uma solução prática para quem não gosta ou não tem tempo de praticar exercícios físicos com regularidade. Além da promessa de que a pessoa pode comer o que quizer. Mas o que há de verdade nisso?


Auxiliares 

Primeiramente, quando se trata de saúde, é preciso seguir uma regra básica: não tome nenhum medicamento se não for por recomendação médica. Em relação à alimentação, isso significa consultar um nutricionista ou nutrólogo.
As cápsulas para emagrecer, embora não sejam consideradas "remédios", podem conter substâncias nocivas, que provocam efeitos colaterais e possuem contraindicações. Um segundo cuidado básico é conhecer o produto que pretende consumir para emagrecer. Procure saber o que exatamente contém nas cápsulas, sua procedência e, principalmente, conversar com alguém que faça uso. Mesmo assim, é bom ter em mente que você é única e seu organismo pode não reagir do mesmo modo que o de outra pessoa.
Por fim, não espere soluções mágicas. "Cápsulas não fazem milagres, elas podem ajudar no processo de emagrecimento desde que se faça uma dieta equilibrada com calorias calculadas e atividade física. Elas podem apenas facilitar o emagrecimento", destaca a nutróloga Luciana Carneiro. Ou seja, as cápsulas funcionam como coadjuvantes, isoladamente seus efeitos são limitados.


Naturais

Um outro detalhe importante é saber a diferença entre medicamentos para emagrecer como a sibutramina, que tem venda controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), ou o femproporex e a dietilpropiona, ambos derivados de anfetamina e recentemente proibidos, e as cápsulas consideradas naturais por serem extraídas de plantas. As mais conhecidas dessa categoria são Citrus Aurantium, Pholia Magra, Pholia Negra e Slendesta. A nutróloga explica o que é cada uma e seus defeitos:

Citrus Aurantium: "Obtido da laranja amarga, acelera o metabolismo, promovendo uma maior queima de calorias e, consequentemente, a diminuição dos estoques de gorduras".

Pholia Magra: "É inibidora no sistema nervoso, o que controlaria o apetite e a compulsão por comida. Além disso, contribui com a queima de gorduras. No entanto, não deve ser usada por pessoas hipertensas, por ser rica em cafeína".

Pholia Negra: "É o extrato natural de uma planta usada por nativos da África e da América do Sul para supressão da fome. Ela ativa proteínas que alteram o metabolismo da gordura e da glicose, diminuindo a formação de gordura visceral. Contém metilxantinas, ácido cafeico e antioxidantes. Reduz os níveis de colesterol. Também retarda o esvaziamento gástrico, o que prolonga a sensação de estômago cheio. Mas quem sofre de hérnia de hiato pode sentir desconforto".

Slendesta: "Trata-se do extrato natural derivado da batata branca, que age na gordura, principalmente, na região abdominal. É um inibidor da proteína que estimula a produção do hormônio responsável pela sensação de saciedade".

Linhaça concentrada

A semente de linhaça já é uma velha conhecida de quem adota uma alimentação saudável. Em geral, é consumida in natura ou em farinha, adicionada a saladas, iogurtes ou sucos. Mas uma maneira mais prática de consumi-la são as cápsulas que contém o óleo extraído dessa semente. "Nesse formato, além de preservar parte das propriedades nutricionais da semente, o óleo possui maior quantidade disponível de ômegas, gorduras essenciais ao corpo e fundamentais no processo de emagrecimento. O ômega 3 é capaz de combater processos inflamatórios(como o acúmulo de gordura), faz o intestino funcionar melhor, promove a sensação de saciedade e facilita a queima de gordura. Já o ômega 6 faz com que o organismo deixe a gordura mais 'disponível' que os carboidratos para ser usada como fonte de energia, acelera o metabolismo(tem ação termogênica), e evita picos de fome", Lembra a nutricionista.
No entanto, é bom lembrar que as cápsulas não contêm as fibras presentes na semente, por isso, uma das principais funções da linhaça de auxiliar no funcionamento do intestino é perdida nessa forma.

Chá sem xícara

Outro velho "amigo do peso" é o chá verde, "Ele contém xantinas, substâncias que agem no sistema nervoso central aumentando a temperatura corporal e acelerando o metabolismo, mecanismo conhecido como termogênese. Quanto mais calor for produzido, mais calorias serão gastas para equilibrar a temperatura. É assim que funciona o chá verde no emagrecimento, pois o seu conteúdo de cafeína e polifenóis aumenta o gasto energético e a oxidação de gorduras ", explica a médica ortomolecular e nutróloga.
E se você não gosta do sabor levemente amargo do chá ou quer aproveitar melhor seus nutrientes, a cápsula de chá verde é uma boa opção, pois concentra os principais nutrientes da erva. Mas é preciso consultar um médico antes de começar a usá-la, pois há contraindicações. "Grávidas e pessoas com gastrite ativa devem consumir o chá verde com moderação - 1 a 2 xícaras(200ml cada) por dia no máximo. O chá verde é um alimento usado milenarmente, então seu consumo é seguro desde que não haja exagero. Também não recomendo seu uso à noite, pois pode atrapalhar o sono, mas se você toma café e vai dormir, então o chá verde não vai causar insônia".

Óleo de coco: mil benefícios

Uma das mais recentes "modas" no mercado de alimentos que emagrecem, o óleo de coco também pode ser encontrado em cápsulas. Seus benefícios são muitos, inclusive no auxílio à perda de peso. "O óleo de coco apresenta um alto índice de ácido láurico, mirístico e caprílico, entre outros. O láurico é um ácido graxo de cadeia média, que é transformado em monolaurina no corpo humano, funcionando como antiviral, antibacteriana e destruidora de vírus revestidos de lipídeos e diferentes bactérias patogênicas. Devido ao seu efeito termogênico, aumenta o gasto energético do organismo, auxiliando no emagrecimento, promove saciedade, aumenta os níveis de HDL(colesterol bom), reduz o risco de doenças coronarianas, ajuda a prevenir osteoporose, fortalece o sistema imunológico, dá energia, regulariza o funcionamento do intestino, melhora a digestão e previne o envelhecimento precose", atesta a nutricionista.

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